quarta-feira, 28 de abril de 2010

E mais saudades...

Se antes a dor era minha inspiração,
hoje ela é tanta que já nem respiro mais.
Já não rimo palavras bonitas,
pois agora já nem encontro tais.
Estou sem palavras, sem escrita e sem você.
Vejo um papel em branco
e quero manter-lo em branco quando a tempos
eu iria escrever.
Sem fôlego, sem vida, sem cor.
E agora que você partiu de vez,
Só me resta estar saudosa de seu amor.
Amor meu. Babaca que insiste em tentar te esquecer.
Pensamento estúpido que se acha capaz de não reviver.
Mas revive toda noite, todo dia, toda tarde
esses pequenos rastros memoráveis
que é o abismo da saudade.
Sim! Nuca sua que sinto falta de beijar.
E a cada sonho com seu rosto
Eu despenco chorando ao acordar.
Então matem-me na vida para que eu viva no sonho.
Para enfim dormir em uma poça de sangue
e poder beijar seu lábio risonho.
Ah! Que saudade, minha menina mimada!
De ouvir-te xingar-me ao pé do ouvido
E eu ainda assim te chamava de amada
e desejava naquela hora que o tempo tivesse sumido.
Não sumiu, minha linda criança.
E passou por cima de nosso 'nós'
Agora vivo tentando sufocar minha esperança
e não morrer tão só. E só.
Só quero que lembre de todas cartas que te dei.
Todas aqueles 'eu te amo' sinceros
E que sempre a esperarei.
Sim. Ainda pulsa. Ainda te espero.
Ainda espero-te singela no mesmo lugar que fiquei.


Por Psy O.L

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