domingo, 7 de novembro de 2010

Tamara, Samara ou Iara

Não.
Não era seu beijo,
logo não tinha o bracejo
de nenhum pouco de meu desejo.

Sim.
Lembro-em ter admitido
a necessidade de deixá-la ir
sem a impedir, sem ressentir
ou insistir.

Mas aquele lábio não era tão vívido.
Não era da minha megera.
Era de Tamara, Samara...
Ou era Iara?
Mas não era daquela que
enquanto o beijo não para
o desejo dispara,
a mente enlouquece,
enquanto o sangue aquece,
a ponta do dedo que estremece
e a vontade mostra a cara
mostra o acentuado desejo
pela carne da qual carece.

Não. não quero outra qualquer.
Sim. A deixei. Precisei deixá-la partir.
Talvez por esse amor não existir
ou para manter naquele rosto, o sorrir.
Ainda que com a plena certeza
de que aquela carne é a unica que meu corpo quer
e requer.
Ainda que sem desejar outra que vier,
Manterei-me na saudosa e aguada vontade
de abraçar meu corpo
no corpo daquela mulher.

Por Psy O.L

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